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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Ex-jogadores: Carlos César


Nome: Carlos César de Castro Costa
Nascimento: 25/02/1953 (Faxinal-PR)
Falecimento: 22/10/2013 (Londrina-PR)
Posição: Centroavante
Período no Londrina: 1971-1976
Gols pelo Londrina: 25 gols
Outros times em que jogou: São Paulo F.C.(Londrina) base; Santos F.C. (SP), S.C. Corinthians Paulista, A.A. Portuguesa de Desportos (SP), Centenário E.C. (PR) e C. Atlético Paranaense

Carlos César começou sua carreira nas categorias de base do São Paulo de Londrina e ainda como juvenil ingressou no Londrina E.C. Teve breve passagens pelo Santos e também pelo Corinthians, Portuguesa de Desportos e Centenário "Galo Bravo". Em 1974 foi emprestado ao Atlético Paranaense junto com Toquinho para a disputa do Campeonato Brasileiro. Voltou para o Londrina e encerrou a carreira por aqui em 1976. Carlos Cesar fez parte do Conselho Representativo do LEC e era irmão de Zé do Café que foi presidente do Londrina entre 1999 e 2001. Faleceu no dia 22 de outubro de 2013 aos 60 anos de idade.



Carlos César no Atlético Paranaense em 1974
Carlos César no Centenário E.C. em 1973

Ex-atacante do Londrina Esporte Clube, o "Tubarão", Carlos César não temia o desconhecido. Se entregava ao que viesse pela frente, procurando cumprir bem sua tarefa. Assim foi com o futebol, esporte que o cativou desde muito cedo, e com as outras atividades que desenvolveu ao longo da vida. Trabalhou em cartório de protestos, atuou na gerência de uma empresa de fertilizantes e adubos, no comando de uma distribuidora de sorvetes e cuidou, nos últimos anos, da fazenda da família. A gentileza, lembra a esposa Sandra, marcou seu modo de agir. "Ele estava sempre preocupado com os outros, sempre querendo ajudar", diz.

Natural de Faxinal, Carlos César foi ainda criança para Londrina. A mãe, dona de casa, e o pai, tabelião, deram o apoio necessário quando ele deu sinais de que desejava fazer da bola no pé profissão. O jovem sabia que se tratava de uma jornada promissora, mas efêmera. Por isso, não abriu mão de se preparar para o futuro. Decidiu cursar Economia, na Universidade Estadual de Londrina (UEL), entre idas e vindas, enquanto jogava futebol. Tinha noção de que a vida exigia, por muitas vezes, o dom de se adaptar às situações como um camaleão. "Carlos achava importante ter formação, sabia que a carreira seria curta", conta Sandra. E foi.

Depois de uma rápida passagem pelo Santos onde chegou a treinar com Pelé –, pelo Atlético Paranaense e pelo Tubarão, de 1971 a 1976, Carlos César pendurou as chuteiras aos 24 anos. Problemas no joelho, que mais tarde renderiam intervenções cirúrgicas, contribuíram para que ele deixasse o campo, mas não o futebol. Como membro do Conselho Representativo do Londrina, acompanhava o desempenho do time e participava ativamente das campanhas do clube. Era santista roxo e "Tubarão" de coração.

O ex-jogador buscou nas lembranças do pai inspiração para lidar com a agropecuária, nos últimos anos. Otimista, não dispensava a companhia de amigos e uma boa prosa. Qualquer coisa era desculpa para ir à fazenda, organizar um churrasco. Nas festas, era sempre o primeiro a chegar e o último a sair. O futebol, como não poderia deixar de ser, estava entre seus assuntos preferidos. Deixa a viúva Sandra e os filhos Thiago e Gustavo.
Texto: Antoniele Luciano, do Jornal de Londrina (31/10/2013)
Matéria "Tubarão de Coração" publicada na  Gazeta do Povo de Curitiba (01/11/13)

Fontes:
Folha de Londrina
Gazeta do Povo
Livro “Londrina Esporte Clube – Contado em fatos e fotos – Jefferson de Lima Sobrinho
Rádio Paiquerê 91,7

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Página revista e atualizada em 25/02/2022

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