Em 03 de dezembro de 2008 o Londrina conquistava o título de Campeão da Copa Paraná ao derrotar nos pênaltis o Cianorte no Estádio Albino Turbay por 3x1. Oito times participaram do Campeonato: Londrina, Cianorte, Atlético Paranaense (Time B), Engenheiro Beltrão, Foz do Iguaçu, Iraty, Nacional e Toledo CW.
O Jornal de Londrina da época trouxe a seguinte matéria:
O Jornal de Londrina da época trouxe a seguinte matéria:
Com as mãos de Serginho, o predestinado, e os pés de Renatinho, o Londrina finalmente pôs fim ontem a um jejum de 16 anos sem título e garantiu o retorno ao Campeonato Brasileiro após quatro anos de ausência (a última vez fora a Série C de 2005).
De forma dramática, a equipe de Nei César derrotou o Cianorte nos pênaltis (3 a 1) no Estádio Albino Turbay, no noroeste, e conquistou a Copa Paraná, assegurando assim uma vaga no Brasileiro da Série D de 2009 e outra na Copa do Brasil de 2010.
O torcedor alviceleste volta a comemorar um título do Tubarão pela primeira vez desde 1992, quando o clube se tornou campeão paranaense. De lá para cá, o máximo que o time havia conseguido foram dois vice-campeonatos estaduais (1993 e 1994) e chegar ao quadrangular final do Brasileiro da Série B em outras duas oportunidades (1996 e 1998).
A decisão da Copa Paraná se arrastou até os pênaltis depois de empates por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. O volante londrinense João Paulo abriu a série de cobranças e errou o chute, numa paradinha mal-sucedida. Na seqüência, foi a vez de Serginho confirmar a fama de exímio pegador de pênalti e defendeu a cobrança de Felipe.
Foto: Roberto Custódio- Jornal de Londrina - dezembro-2008
Artilheiro do LEC na Copa Paraná, com 7 gols, Júnior Santos abriu a contagem: 1 a 0. O zagueiro William Pomarola, do Cianorte, acertou o travessão. O título se aproximava do Tubarão. Mas o lateral/zagueiro Leandro Barbosa assustou a torcida alviceleste ao errar o seu chute. O drama diminuiu porque Carlinhos, do Cianorte, chutou para fora. Vieira fez 2 a 0 para o LEC. Maxssuel descontou para o Cianorte. Na última cobrança, Renatinho acertou o pé e deu início à festa londrinense no gramado.
Titular do time no primeiro turno e sacado no segundo – voltou na primeira final, no empate por 1 a 1 no Estádio do Café –, Serginho agradeceu a Deus pela conquista e lembrou que a equipe soube superar as adversidades e descrença “de muita gente”.
“Ninguém confiava na gente”, desabafou o goleiro, acostumado a fazer o papel de herói do Tubarão. Foi assim em 2002, quando defendera um pênalti do meia-atacante Edílson num jogo contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, e em 2005, quando também deixou a reserva para, nos pênaltis, garantir a classificação da equipe para a segunda fase da Série C do Brasileiro daquele ano.
Já o técnico Nei César nem conseguiu falar. Festejado pelos jogadores, ele disse que a torcida merecia o título e chorou copiosamente ao ser entrevistado pela Rádio Paiquerê AM. O gestor Adir Leme anunciou que vai mesmo deixar o clube e que “o Londrina merece estar onde voltou a ficar, com calendário pro resto do ano”.
Confira a narração de Altair Andrade e imagens da Sportvídeo:
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Página revista e atualizada em 10/08/2021
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